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https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/4949
Título: | Relação entre competências gerenciais e bem-estar no trabalho |
Autor(es): | Oliveira, Erlanderson Barbosa |
Orientador(es): | Lopez Júnior, Felix Garcia |
Palavras-chave: | Competências gerenciais;Bem-estar no trabalho;Setor público |
Data de submissão: | 2024 |
Editor: | Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa |
Citação: | OLIVEIRA, Erlanderson Barbosa. Relação entre competências gerenciais e bem-estar no trabalho. 2024. 200 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Administração Pública) - Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, Brasília, 2023. |
Resumo: | O planejamento das ações, a definição de metas e a alocação adequada de recursos humanos, tecnológicos, financeiros e de infraestrutura, entre outros, são responsabilidades dos gestores nas organizações, que fazem isso para atingir os objetivos estratégicos organizacionais, mantendo a motivação da equipe e garantindo que o valor final seja alcançado. O objetivo desta pesquisa predominantemente quantitativa foi averiguar em que nível a expressão de competências gerenciais de gestores influencia o bem-estar no trabalho dos colaboradores. Tomando como contexto o Superior Tribunal Militar, foi realizada pesquisa de levantamento, com aplicação de questionário eletrônico para uma amostra composta por 274 respondentes, formada por servidores efetivos, comissionados sem vínculo efetivo com a Administração Pública, estagiários e militares. O estudo diferencia-se por investigar uma situação em que os gestores de um importante órgão público brasileiro são avaliados, à luz de uma lista de comportamentos, pelos subordinados, os quais informam em que nível a expressão desses comportamentos influencia o próprio bem-estar no trabalho. O referencial teórico mostrou variáveis promovedoras ou impeditivas de bem-estar no trabalho, bem como importantes práticas gerencias que devem ser perseguidas pelas instituições públicas ou até mesmo privadas, considerando trabalhos e obras publicados entre 2013 e 2023, nacionais e internacionais. As variáveis promovedoras encontradas foram relações socioprofissionais de trabalho, reconhecimento, possibilidade de crescimento profissional, realização do trabalho, autonomia e liberdade na execução das tarefas, autonomia na tomada de decisão e prestação de serviços de qualidade à sociedade. Por sua vez, as variáveis impeditivas foram supervisão abusiva, relacionamentos conflituosos, cobrança e pressão, condições precárias de trabalho, falta de reconhecimento e crescimento pessoal, forma de tratamento e sobrecarga, divisão desigual de tarefas e falta de autonomia. No cotejamento entre competências gerenciais e bem estar no trabalho, os temas que predominaram foram cidadania organizacional, estratégia organizacional, desenvolvimento sustentável, relacionamento socioprofissional, competência adaptativa, inovação, proatividade, justiça organizacional, sendo proposta a forma de o gestor obter sucesso em cada um dos temas perante os subordinados. Para que o estudo tivesse êxito, foi realizada a Análise Fatorial Exploratória (AFE), que consistiu em separar as perguntas mais 10 correlacionadas entre os fatores das escalas, de forma a reduzi-las à constructos relevantes e para confirmar e validar os resultados, fez-se a Análise Fatorial Confirmatória (AFC) com o cálculo dos índices de ajuste incremental, a qual veio demonstrar que os fatores das escalas estavam melhor definidos e estruturados e que o questionário aplicado estava bem estruturado e os constructos bem divididos. Para análise dos dados estatísticos foram utilizados o coeficiente de correlação de Kendall e modelo de regressão logística. Os resultados indicaram que a expressão de competências gerenciais dos gestores influencia o bem estar dos colaboradores e que o grupo de competências gerenciais “Processos e Resultados” apresentou maior influência sobre os fatores de bem-estar no trabalho: Afeto Positivo, Afeto Negativo e Realização. |
Abstract: | Action planning, goal setting and adequate allocation of human, technological, financial and infrastructure resources, among others, are the responsibilities of managers in organizations, who do this to achieve organizational strategic objectives, maintaining team motivation and ensuring that the final value is achieved. The objective of this predominantly quantitative research was to investigate the level at which the expression of managerial skills by managers influences employees' well-being at work. Taking the Superior Military Court as a context, survey research was carried out, applying an electronic questionnaire to a sample made up of 274 respondents, made up of permanent civil servants, commissioned employees without an effective link with the Public Administration, interns and military personnel. The study differs by investigating a situation in which the managers of an important Brazilian public body are evaluated, in the light of a list of behaviors, by subordinates, who inform to what level the expression of these behaviors influences their own well-being in the workplace. work. The theoretical framework showed variables that promote or impede well-being at work; as well as important management practices that should or should not be pursued by public or even private institutions, considering works and works published between 2013 and 2023, national and international. The promoting variables found were socio-professional work relationships, recognition, possibility of professional growth, carrying out work, autonomy and freedom in carrying out tasks, autonomy in decision-making and provision of quality services to society. In turn, the impeding variables were abusive supervision, conflictual relationships, demands and pressure, precarious working conditions, lack of recognition and personal growth, form of treatment and overload, unequal division of tasks and lack of autonomy. When comparing managerial skills and well-being at work, the themes that predominated most were organizational citizenship, organizational strategy, sustainable development, socio-professional relationships, adaptive competence, innovation, proactivity, organizational justice, with a proposal being made for how the manager can achieve success in each one of the topics before subordinates. For the study to be successful, Exploratory Factor Analysis (AFE) was carried out, which consisted of separating the 12 most correlated questions between the factors of the scales, in order to reduce them to relevant constructs and to confirm and validate the results, they were carried out. Confirmatory Factor Analysis (CFA) with the calculation of incremental adjustment indices was used, which demonstrated that the scale factors were better defined and structured and that the applied questionnaire was well structured and the constructs were well divided. To analyze the statistical data, the Kendall correlation coefficient and logistic regression model were used. The results indicated that the expression of managerial skills by managers influences the well-being of employees and that the group of managerial skills “Processes and Results” had the greatest influence on the well-being factors at work: Positive Affect, Negative Affect and Achievement |
URI: | https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/4949 |
Aparece nas coleções: | Mestrado Profissional em Administração Pública |
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